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Operação policial alcança 24 alvos em esquema milionário de rifas ilegais

A Polícia Civil da Bahia concluiu o balanço da Operação Falsas Promessas 2, deflagrada na manhã desta quarta-feira (9), com 24 presos, entre eles sete policiais militares. A ação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em rifas ilegais e lavagem de dinheiro, com atuação em diversas cidades da Bahia.


Entre os capturados estão quatro investigados apontados como lideranças do grupo, localizados em regiões estratégicas como Salvador, Região Metropolitana, Juazeiro, São Felipe e no estado de São Paulo. Eles exerciam funções centrais na estrutura criminosa, coordenando atividades e articulando o esquema de movimentação financeira.

O grupo atuava em Salvador, RMS, Vera Cruz, São Felipe, Juazeiro e Nazaré, utilizando uma estrutura sofisticada de empresas de fachada e “laranjas” para ocultar a origem dos valores arrecadados ilegalmente com rifas fraudulentas.

Veículos de luxo e armas apreendidas

Durante as diligências, foram apreendidas cinco armas de fogo e 27 veículos, sendo 15 localizados em Salvador e 12 no interior. Entre os automóveis estão modelos de alto padrão como uma Hilux, um Jeep Renegade, uma Mercedes C200, uma Mercedes AMG e uma Range Rover.


Também foram recolhidos relógios de luxo, R$ 14 mil em espécie, celulares, munições e notebooks. A Justiça autorizou o bloqueio de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado, totalizando R$ 680 milhões em bens e valores relacionados ao esquema.

A operação foi coordenada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD) e mobilizou cerca de 300 policiais civis, com apoio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), da Coordenação de Operações de Polícia Judiciária (COPJ), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Departamento de Polícia do Interior (Depin), do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV) e do Departamento de Inteligência Policial (DIP).


A ação também contou com o acompanhamento da Corregedoria da Polícia Militar, responsável pela apuração disciplinar dos agentes públicos envolvidos, além da participação do Departamento de Polícia Técnica (DPT), cuja equipe composta por perito criminal, médico-legista e técnico foi responsável pela identificação dos custodiados, realização de perícias de lesões corporais e análise das substâncias apreendidas.

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