Apesar de manter barreira sanitária e duras restrições, Santa Inês registrou aumento de mortes por Covid
O município de Santa Inês, no Vale do Jiquiriçá, mantém restrições duras contra Covid-19, limitando o funcionamento de bares, por exemplo, e é o único do território a manter barreira sanitária para monitorar a entrada de pessoas na cidade 24 horas por dia.
Contudo, apesar das regras rígidas, contabilizou, apenas neste mês de janeiro, quatro óbitos provocados pela doença, elevando para seis o número de motes. As últimas mortes foram registradas entre os dias 07 e 25. No dia 07, a Prefeitura confirmou, nas redes sociais, a morte do idoso José Rodrigues da Silva; Cacilda Silva Neves faleceu no dia 15; Maria das Graças Almeida Pereira no dia 21 e, na segunda-feira 25, Maria Zenilda Santos da Silva também perdeu a luta contra o coronavírus. José, Cacilda e Maria Zenilda eram membros de uma só família e as informações são de que outro membro teria sido internado após infecção.
Segundo o Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Jiquiriçá Convale, Santa Inês já registrou 276 casos, estando com 16 ativos, até esta quarta, com seis óbitos.
Para entrar em Santa Inês, é preciso comprovar que tenha residência na cidade, que trabalha nela ou que está transportando carga de produtos essenciais e há protocolo preenchimento. A barreira criteriosa, às margens da BR-420, funciona 24 horas por dia, permitindo, não somente o acesso da população local, mas também de Cravolândia, que precisa utilizar a Rodovia BA-120, que interliga os dois municípios.
A tradicional Festa da Padroeira, que ocorre anualmente no mês de janeiro, foi realizada pela Igreja Católica. Porém, os shows musicais que é bancados pela Prefeitura e que marcam a época, não foram realizados em razão da pandemia.